sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mental health

Disturbance dismórfico body

The disorder dismórfico body (RCD) is characterized by an excessive concern with a real or imagined defect in the physical appearance of a person. People with DDC have a distorted and exaggerated vision of their appearance and are obsessed with the actual physical characteristics or brands perceived as a certain characteristic facial or imperfections in the skin. In general, they feel ugly or desfigurados. People with the disorder often have problems in controlling the negative thoughts about their appearance, even when other people claim that they are well and that such failures not appear.

This is a type of somatoforme disorder, characterized by physical symptoms that suggest a condition. But a medical evaluation does not reveal any basis for the cause of physical symptoms. The disorder dismórfico body leaves people with excessive anxiety and discomfort, often compromising their social life and their performance in school and at work. People with this disorder may find it difficult to meet new people or making friends because of the fear they have that their appearance may be judged so negative. In severe cases, a person can limit contact with others, to prevent others perceive your physical defect.

The treatment for this disorder may involve a combined approach of drugs and psychotherapy. The drugs used antidepressants with cognitive-behavioral therapy helps people with DDC to deal with obsession and with the anxiety of their appearance, increase confidence in their appearance and get normality in their social and professional lives.

The signs and symptoms of the disorder dismórfico body include:

Comparison of frequent mark or imperfection with the other
It repeatedly checking the appearance of a specific part of the body in the mirror or other reflective surfaces.
Refuse to take photo
Vestem great clothes, wear makeup or hats to hide the imperfeiçao.
They use their hands or are in a position to hide the defect imaginable.
Tocam often the imperfeiçao
Cutucam the skin
They measure the defect often imaginary or exaggerated
Elaboram rituals to fix
They do many searches on the part of the body with the defect
They seek surgery or other medical treatment instead recommendations of doctors who say that the defect is minimal or there and that treatment is not necessary.
They seek reaffirmation of the defect or try to convince others that it is abnormal or excessive.
They avoid social situations in which the brand can be noted.
They feel anxious and autoconscientes on the other (social phobia) because they have the defect imaginary.

People with DDC can leave the school, work or avoid leaving home. In the most serious cases, people with DDC may consider or even try to, suicide.

Auto Care

Some steps can help get more medical care and overcome the disorder dismórfico body:

Follow the programming of medicine
To draw the best out of medicine, it is important to follow the instructions correctly. That means taking the right medication in the dose right, in certain intervals of time, during the prescribed time. The negative effects may result from taking too little or medicine or take little or very often.

Do not skip the sessions of therapy
The therapeutic process can be disappointing and uncomfortable, especially in the beginning. But in a few weeks, the patient begins to have an improvement in symptoms, including relief from suffering, better ability to make decisions, better relationships and new skills to deal with things.

Involve the family
Give them material explaining the DDC and encourage them to join the support groups with the patient. The support groups can be found in the community or the Internet.
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Curiosidades de saúde

À prova de contusões
A velha prática de enfaixar o tornozelo ou usar tornozeleiras para prevenir contusões durante os esportes agora tem sustentação científica. Estudos apresentados por pesquisadores da Universidade Vrije, na Holanda, concluíram que a adoção do recurso evita, com grande eficácia, o surgimento de torções na região que une a perna e o pé. Segundo eles, tanto a faixa quanto a tornozeleira funcionam como um ligamento, conferem estabilidade às articulações durante mudanças bruscas de direção e impedem aberturas de ângulos que levem às lesões.


A recuperação de um ataque cardíaco melhora com qualquer drink alcóolico, e não apenas com vinho tinto

Por muitos anos, os pesquisadores tentaram determinar que os franceses têm uma taxa menor de doenças cardiovasculares, devido a quantia de gordura consumida na sua dieta. O vinho tinto também foi identificado como um dos suspeitos na manutenção de um coração saudável. Recentemente, os pesquisadores da Universidade de Missouri-Columbia (USA), descobriram que o álcool, em moderação, de qualquer fonte, não apenas mantém o coração saudável, mas pode reduzir os danos ao tecido afetado, no caso de um enfartado.

Fonte: Latinmed
Leia mais: www.seniorjournal.com


Açaí - Fruta poderosa
Equipe multidisciplinar da Universidade do Brasil/UFRJ, no Rio de Janeiro, comprovou que o açaí, fruta do norte do país, tem outras qualidades além de servir como fonte de energia. Segundo o estudo, orientado pelo farmacêutico Fábio de Sousa Menezes, o alimento apresenta também propriedade antioxidante, útil para evitar o envelhecimento precoce. O ideal é que se consuma diretamente a fruta ou sua polpa natural, já que a industrializada não contém a mesma característica.
Revista Veja de 2 de maio de 2001


Alimentação fértil
Comer tomate, melancia, alguns tipos de uva e frutos do mar pode auxiliar homens inférteis na luta pelo futuro herdeiro. Cientistas na Índia descobriram que o licopeno presente nesses alimentos eleva o número de espermatozóides. Feita com trinta homens, a pesquisa comprovou a relação entre os níveis da substância e a infertilidade masculina. Em apenas três meses, seis dos pacientes conseguiram engravidar a parceira, tempo curto para tratamento similar. Em todos, cresceu a presença de espermatozóides.
Revista Veja de 21 de março de 2001


Alívio na meditação
Para quem está à beira de um ataque de nervos, meditar talvez seja a melhor solução. Segundo alguns pesquisadores da Universidade de Massachusetts, a meditação alivia dores de cabeça, ansiedade, insônia, tensão pré-menstrual e até pressão alta. Vinte voluntários em um grupo de 22 melhoraram depois de 2 meses de aula de meditação.


Ame e abaixe a pressão!
Ficar ao lado de quem se ama também tem bons efeitos para a saúde. Um estudo da Universidade do Estado de Nova York mostrou que estar em companhia do parceiro abaixa a pressão arterial. O fenômeno ocorre mesmo nos casos em que a relação não é tão boa. A explicação está no fato de que a presença do companheiro dá sensação de segurança, diminuindo o stress. O coração agradece.
Revista ISTOÉ de 30 de maio de 2001


Ansiosos & Obsessivos
A saúde do coração dos ansiosos e dos obsessivos parece ser mais frágil. Um estudo de cerca de vinte anos de duração, com mais de 1400 homens, na Inglaterra mostrou aumento do fator de risco de doença cardíaca em quem apresentava essas características. Um questionário, orientado por Andy Haines, da London School os Hygiene and Tropical Medicina, permitiu aos pesquisadores avaliar a escala de problemas psicológicos. Participantes que morreram de ataque do coração marcaram mais pontos nos quesitos hábitos obsessivos e sintomas de ansiedade.
Revista Veja - 28/03/2001 pág. 158


Apenas 3 minutos
Um teste feito na palma da mão é um método novo para medir o nível de colesterol presente na pele, um indicativo de doenças cardio-vasculares, de acordo com pesquisadores americanos. Aplica-se um líquido especial na base do polegar. O produto leva três minutos para reagir a certas partículas de colesterol. Quanto maior a presença dessas partículas, maior risco à saúde.


Apnéia e a pressão alta
Pesquisa feita pela Escola de Saúde Pública John Hopkins com cerca de 6000 pessoas com mais de 40 anos constatou que quem tem apnéia, paradas respiratórias durante o sono, e quem ronca têm maior probabilidade de apresentar pressão alta.


Audição dos bebês
A médica Christine Yoshinaga, da Universidade do Colorado, em Bouldre, EUA, desenvolveu estudos mostrando a necessidade de exames de audição em recém-nascidos. Alguns bebês podem chegar a ter mais de dois anos até seus pais perceberem que são parcialmente surdos.


Auxiliares de fertilidade
O licopeno, substância que dá o tom vermelho a frutas como melancia, uva e tomate, pode ser útil para os homens que desejam ser pais. Pesquisadores do Instituto Indiano de Ciências Médicas testaram a substância e verificaram que ela é capaz de melhorar a mobilidade dos espermatozóides, além de aumentar sua concentração no esperma.
Revista Istoé de 21 de março de 2001

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Bloqueio do suor
Médicos reunidos em Congresso de Medicina Estética, realizado no Rio de Janeiro, garantiram que a toxina botulínica pode ser usada no tratamento do suor excessivo na palma das mãos e axilas. A aplicação da toxina inibe a produção do suor pelas glândulas sudoríparas. O efeito dura de quatro a oito meses e os resultados aparecem a partir do 15º dia do tratamento.


Bolos mais saudáveis
Na hora de preparar doces, é possível substituir manteiga e gorduras por azeite de oliva. O ingrediente é mais saudável e ainda confere maciez aos quitutes.


Bom para o coração
As pessoas com riso de sofrer ataque cardíaco devem ficar em ambientes com temperaturas amenas durante o inverno e evitar a gripe. Estudos apresentados na reunião do Colégio Norte-Americano de Cardiologia, em Anahelm, Califórnia, confirmam que o clima frio e a gripe contribuem para ataques do coração.


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Caça à tosse
Até 1º de dezembro cerca de 5 mil serviços públicos de saúde no Estado de São Paulo estarão concentrados na busca de pacientes que apresentem tosse há mais de três semanas, principal sintoma da tuberculose. Desde a sexta-feira 17 de novembro, o Programa Estadual de Combate à Tuberculose está com campanha para chamar atenção da população para os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce.


Câncer e stress
Num estudo com cerca de 400 mulheres que sobreviveram ao câncer de mama, 42% delas apontaram o stress como uma das principais causas da doença. Por outro lado, 60% disseram que o pensamento positivo e a esperança na cura as ajudaram a combater o tumor. Tanto assim que, quando convidadas a dar uma mensagem a pacientes que recentemente receberam diagnóstico positivo da doença, 52% pediram que elas tenham coragem para enfrentar o mal.
Revista Istoé de 21 de março de 2001


Carinho contra o estresse
Adultos com Tendência ao estresse podem ser pessoas que não receberam carinho suficiente na Infância. A conclusão é de cientistas da Universidade de Emory, nos Estados Unidos. Os pesquisadores já suspeitavam que as respostas biológicas ao estresse poderiam ser definidas nos primeiros momentos de vida.


Cigarro baixo-astral
O elevado consumo de cigarro na adolescência pode indicar a ocorrência de problemas psicológicos sérios. Estudo da Universidade do Alabama, em Birmingham, Estados Unidos, feito com adolescentes de, em média, 15 anos, mostrou que a turma que fumava pelo menos um maço por dia (vinte ou mais cigarros) teve maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos durante um ano e meio de acompanhamento - uma interferência química no organismo capaz de provocar alterações negativas no humor.
Revista Veja de 2 de maio de 2001


Cimento de resina óssea
Uma injeção de resina óssea para atuar como cimento em fraturas das vértebras foi desenvolvida na Clínica Mayo, nos Estados Unidos.


Colesterol: que nível...
O colesterol do brasileiro chegou a níveis assustadores, de acordo com o mais amplo estudo sobre o assunto no Brasil, realizado com 15.000 pessoas, em nove capitais e interior paulista, conduzido pela Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto e patrocinado pela marca Becel. Resultados: 31% dos adultos estão com o colesterol total acima de 200, além do desejável, e 21% com os triglicérides alterados.
Revista Veja de 21 de março de 2001


Coma maçã e respire melhor
Quem come cinco maçãs por semana melhora significamente suas funções respiratórias, informa a revista britânica Thorax.


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De astral elevado
Envelhecimento não é sinônimo de solidão, tédio e estado de depressão, como se acredita. As "emoções negativas" tendem a diminuir com o avanço da idade, de acordo com um trabalho coordenado pela pesquisadora Susan Turk Charles, do departamento de psicologia e comportamento social da Universidade da Califórnia (EUA). Em uma amostra de 2804 pessoas, de quatro gerações, verificou-se a tendência da maioria em ter uma visão de mundo mais afirmativa à medida que chegam os cabelos brancos.
Revista Veja de 31 de janeiro 2001 - página 114


Derrame silencioso
As pessoas na terceira idade devem precaver-se contra o "derrame silencioso", que ocorre quando pequenos vasos sanguíneos no cérebro se entopem sem que a vítima se dê conta. Esses incidentes danificam a região cerebral irrigada pelo capilar entupido. O alerta foi feito no recente encontro da American Stroke Association, na Flórida. "Quando acontecem em série, podem provocar perdas de memória, dificuldade de andar e mudanças de humor", diz o neurocirurgião Hallim Feres Júnior, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol ajuda a prevenir o problema.
Revista Veja de 21 de março de 2001


Diabete sem injeção
Os diabéticos vão poder se ver livres das incômodas injeções de insulina, hormônio que ajuda a regular as taxas de açúcar no sangue. Está previsto para daqui a um ano o lançamento de um inalador portátil com insulina parecido com as bombinhas para asma. A pesquisa está sendo feita pelo laboratório Pfizer. Endocrinologistas americanos acham os estudos promissores, mas recomendam que sejam feitos mais testes para saber se a inalação dessa substância não causa danos ao pulmão.
Revista Isto É - Seção "Viva Bem" - 14/2/2001 ed.1637


Diga não a água quente
Na hora do banho, prefira sempre a água morna. Se ela estiver muito quente resseca a pele; muito fria não é aconselhável nem mesmo no verão. O banho frio, com choque térmico, faz as glândulas sudoríparas trabalharem mais para reequilibrar a temperatura, aumentando a transpiração


Doce exercício
Pesquisa do instituto de biociências da Universidade Estadual Paulista comprova que a atividade física regular é benéfica para o diabético. O trabalho mostra que a contração muscular, provocada pelo exercício, ajuda o corpo a assimilar boa parte do excesso de glicose no sangue. A doença na maioria das vezes, é causada pela deficiência na produção de insulina, o hormônio encarregado de absorver o açúcar.


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Escola de agressividade
Pais que punem severamente os filhos em idade pré-escolar aumentam a probabilidade de eles se tornarem excessivamente agressivos anos mais tarde. O alerta vem dos pesquisadores Roy C. Herrenkohl e M. Jean Russo, da Universidade Lehigh (EUA). Eles estudaram um grupo de 457 crianças, quando tinham entre 16 meses e 6 anos de idade. Voltaram novamente a quase todos eles, quando estavam na faixa de 6 a 11 anos. Os pais também foram entrevistados e tiveram observada sua interação com a garotada. Quem foi criado sob disciplina severa embarcou em comportamentos agressivos. "A criança acaba por se identificar com os pais agressores para ser aceita". Diz o psiquiatra e psicólogo infantil Haim Grunspun, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Revista Veja - 14 de fevereiro de 2001.


Espinafre para os olhos
Estudo feito por pesquisadores da International University, em Miami, constatou que o uso de "bilberry", planta européia com características antioxidantes, e luteína, extraída do espinafre, diminui o risco de degeneração muscular, doença que afeta a retina e é uma das maiores c ausas da cegueira.


Evite a mistura
Evite misturar cerveja com caipirinha. Além de a dosagem etílica ficar alta, o açúcar potencializa o efeito do álcool. Pela mesma razão, acautele-se com as bebidas doces. Não menospreze seus efeitos.


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Felino amigo
O sistema de defesa da garotada que convive normalmente com gatos está mais propenso a driblar a asma. É o que pesquisadores americanos descobriram ao avaliar 200 crianças expostas aos bichanos. Cerca de 150 meninos e meninas desenvolveram um tipo de anticorpo a alergias e não apresentaram sintomas da doença. Mas os cientistas recomendam que as pessoas comprovadamente alérgicas continuem longe desses animais.
Revista Isto É de 21 de março de 2001


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Guaraná em pó é uma droga?
O guaraná em pó é utilizado como estimulante do sistema nervoso central e energético. Ele é composto basicamente por cafeína e teobromina - substância presente no chocolate. Portanto, não faz mal do que uns cafezinhos ou umas trufas, nada que se compare a estimulantes mais nocivos, como a cocaína.
"Mas, embora não dê para dizer que o guaraná vicie, o organismo com certeza se acostuma com ele e reclama quando falta", afirma José Carlos Nassut, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Estado de São Paulo, em Araraquara.
É que a cafeína e a teobromina ativam as dopaminas, neurotransmissores cerebrais que deixam a pessoa mais agitada e acordada. O uso prolongado faz com que o cérebro passe a precisar de uma quantidade cada vez maior de dopamina.
"Além disso, pessoas que sofrem de epilepsia, Mal de Alzheimer, de Parkinson, ou que já são muito nervosas, devem evitar o guaraná em pó em quaisquer circunstâncias", diz José Carlos.
Revista Superinteressante de janeiro 2001 - página 36


Guerra às rugas
Quem quer uma boa novidade para combater rugas, manchas, flacidez e asperezas da pele já pode consultar o dermatologista para testar o Retinova, um creme muito difundido na Europa e nos EUA, que está sendo lançado nesta semana no Brasil pelo laboratório Janssen-Cilag. É o primeiro creme específico para tratamento e prevenção do foto envelhecimento (desgaste da pele provocado pela ação da luz solar) aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Indicado a pessoas a partir dos 30 anos, será vendido somente com receita, pois pode causar efeitos colaterais, como reação alérgica. "Os resultados demoram um pouco para aparecer, mas a pele fica com aspecto bem mais jovem", atesta Marcia Ramos e Silva, médica e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Revista Veja de 30 de maio de 2001


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Infecção sob controle
Uma nova droga produzida pelo laboratório Eli Lilly está sendo apontada como uma das melhores opções contra a septicemia (infecção generalizada que pode levar à morte). Num estudo publicado no The New England Journal, a Zovant mostrou-se capaz de conter a inflamação e a formação de coágulos sanguíneos característicos do processo. É uma esperança contra um mal que costuma atingir principalmente pacientes de unidades de terapia intensiva.


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Ladeira abaixo
Homens que têm pressão alta e fumam são 26 vezes mais suscetíveis de sofrer de impotência sexual que os não-fumantes. É o que diz uma pesquisa da Universidade Batista Wake Forest (EUA). A turma com pressão alta que largou as tragadas apresentou onze vezes mais probabilidade de falhar na cama. Bom motivo para não se render à fumaça.
Revista Veja de 30 de maio de 2001


Leite materno contra pressão
Mais um motivo para que as mulheres amamentem seus filhos. Pesquisa do Instituto da Saúde da Criança, da Inglaterra, mostrou que bebês prematuros alimentados com o leite materno nos primeiros meses de vida apresentavam baixa pressão arterial quando alcançaram entre 13 e 16 anos. A relação entre o alimento e a pressão ainda não está esclarecida, mas os cientistas comemoram. Manter a pressão sob controle é uma boa forma de atenuar o risco de doenças cardiovasculares.


Leite preventivo
Bebês amamentados por mais tempo correm menos risco de virar crianças e adolescentes com sobrepeso. É o que foi demonstrado em um estudo da prestigiada Harvard Medical School, com mais de 15.000 garotos e garotas entre 9 e 14 anos. Dentre as crianças que consumiram mais o leite materno, 20% tiveram probabilidade menor de ficar com uns quilinhos a mais no futuro.
Revista Veja de 30 de maio de 2001

Tratando o câncer de mama

Após uma avaliação completa, é possível estimar-se qual seria o tratamento mais apropriado. Este pode incluir cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia ou uma combinação de algumas das alternativas, dependendo do câncer em si e levando-se em conta a vontade do paciente.

Quando as possíveis opções de tratamento tenham sido explicadas, haverá a possibilidade de você participar das decisões, embora as mulheres, de modo geral, prefiram deixar que o médico decida.

Na maior parte dos casos, o tratamento provavelmente envolverá somente cirurgia ou cirurgia e radioterapia para tratar do câncer de mama e das glândulas das axilas, seguido por um tratamento medicamentoso destinado a destruir todas as células não detectadas e que possam ter escapado para outras partes do corpo.

De todos os cânceres, o câncer de mama é um dos mais tratáveis e associado a um nível bem alto de cura. Os tratamentos para o câncer de mama estão evoluindo assim como a sobrevida. Apesar do fato de muitas mulheres desenvolverem câncer de mama todos os anos, vem diminuindo o número delas que, na realidade, morrem desta condição, demonstrando a eficácia dos tratamentos existentes hoje em dia.

Remoção cirúrgica

Quando o nódulo é relativamente pequeno (menos de 4 cm de tamanho), geralmente é possível remove-lo juntamente com uma pequena quantidade do tecido em torno (cirurgia conservadora da mama). No caso de nódulos maiores, esta operação conservadora da mama pode não valer a pena porque uma maior porção da mama precisa ser retirada para que a paciente se livre do câncer. Nas mulheres com mamas relativamente pequenas, com nódulos menores do que quatro centímetros de tamanho, após a remoção do nódulo e do tecido em seu entorno, talvez não seja possível deixar tecido mamário suficiente para que a mama possa ser salva.

Salvando a Mama
É muito importante discutir todas as opções de tratamento com o seu médico, uma vez que um câncer de mama tenha sido diagnosticado.

Na verdade, cerca de um em cada três cânceres de mama não pode ser removido desta maneira e o tratamento mais apropriado é a mastectomia, uma operação que remove toda a mama, incluindo, também, o mamilo. Felizmente, a técnica cirúrgica evoluiu sensivelmente desde o tempo em que a chamada mastectomia radical, ou seja, a remoção total do tecido até a parede do tórax deixava a mulher com uma deformidade séria no tórax e no braço, afetando o uso normal de seu braço. Você, possivelmente, já ouviu falar ou conheceu alguém que tenha passado por essa experiência desagradável, mas não precisa preocupar-se com que isto lhe aconteça, caso necessite fazer uma mastectomia. Hoje em dia, algumas mulheres preferem fazer uma mastectomia mesmo quando se trata da remoção de um nódulo simples.

Diferentes tipos de cirurgias de mamas

A extensão de cirurgia necessária para o câncer de mama depende do tamanho, da localização, da forma e da natureza do tumor. O cirurgião vai tentar retirar a quantidade mínima de tecido para extirpar o câncer.

Há, também, algumas situações nas quais uma mulher com um nódulo menor do que quatro centímetros possa ser aconselhada a fazer uma mastectomia. Os casos principais são:

  • Quando há mais de um nódulo na mama. As pesquisas mostram que, mesmo que todos esses nódulos sejam removidos, outros nódulos cancerosos vão se desenvolver mais tarde, em outros pontos da mesma mama.
  • Quando o nódulo fica diretamente sob o mamilo de modo que este teria de ser removido ao mesmo tempo. Em vez de deixar a mama sem mamilo, é preferível fazer uma remoção total e realizar uma reconstrução da mama.
  • Algumas vezes uma operação para remover um nódulo não é bem bem sucedida porque uma parte do câncer ou do pré-câncer foi deixado no local. Uma outra operação para remover mais tecido pode ser feita, mas, às vezes, tem-se de retirar a mama toda.
  • No caso do tecido adjacente ao nódulo ser anormal ou no processo de se tornar canceroso; se uma incisão ampla não pode dar conta da remoção, então opta-se por uma mastectomia.

O cirurgião normalmente remove alguma ou todas as glândulas linfáticas de baixo do braço. Há cerca de 20 delas e são o lugar mais comum para onde o câncer se espalha. Saber se isso aconteceu e, no caso positivo, quantas glândulas foram afetadas, é importante para determinar a gravidade do câncer e para decidir pelo tratamento com drogas. O único jeito de saber-se quantas glândulas foram afetadas é remover todas elas e examina-las. Se os exames mostram que elas foram afetadas pelo câncer e se restaram algumas, estas têm de ser tratadas com radioterapia. De qualquer forma, a maioria das mulheres, depois de uma cirurgia conservadora, é submetida a uma série de radioterapia, mesmo se as glândulas não foram afetadas.

Algumas vezes a cirurgia na axila pode causar lesão dos nervos do braço, permanecendo uma sensação de dormência. Isto certamente é um incômodo, mas, de modo geral, não dura muito tempo. Cerca de uma em 20 mulheres que tiveram suas glândulas linfáticas removidas ou tratadas com radioterapia, desenvolveram linfoedema ou inchaço do braço. Um tratamento geralmente reduz o problema, mas, quase sempre, ele não se resolve completamente. Massagem pode ajudar, como também o uso de braçadeiras elásticas e a manutenção do braço elevado por vários travesseiros quando permanecer sentada. É importante evitar qualquer tipo de ferida ou infecção na mão, pois o inchaço pode piorar mesmo depois da infecção ter-se resolvido.

Reconstrução da mama

Se você e seu médico concordaram em fazer uma mastectomia, o cirurgião provavelmente vai discutir com você a possibilidade de fazer uma reconstrução da mama ao mesmo tempo. A operação tem maior chance de sucesso quando feita imediatamente do que quando é adiada para meses mais tarde. Não há nenhuma evidência de que a reconstrução imediata aumente a probabilidade de uma recorrência do câncer ou que torne sua detecção mais difícil, no caso disso ocorrer.

Como é feita a reconstrução?

Reconstrução de uma mama usando implante

Depois da cirurgia da mama, a paciente pode optar por uma cirurgia reconstrutiva. Um tipo de cirurgia consiste em colocar um implante sob a pele. Este é expandido ao longo de vários meses, injetando-se salina nele.

O método mais simples é o de inserir um implante sob a pele, mas isto geralmente precisa ser combinado com algum estiramento da pele restante para compensar a quantidade que foi removida na mastectomia. Isto pode ser feito em dois estágios, de modo que a pele pode ser expandida antes da inserção do implante ou usar-se um implante combinado a um expansor. A idéia é a de que o expansor seja inflado gradualmente ao longo de meses por injeções repetidas de líquido para esticar a pele; funciona de modo semelhante à barriga da mãe sendo distendida pelo crescimento do bebê. Quando esse processo se completa, tendo a pele expandido o suficiente, o dispositivo pode ser removido ou substituído por uma prótese permanente ou implante. Também pode-se remover um pouco do líquido deixando o implante, agora menor e do tamanho da mama, em posição.

A maioria dos implantes consistem numa concha de plástico (Silastics) ou um envelope cheio de gel de silicone. Os implantes mais antigos tinham uma concha muito fina e pequenas quantidades de silicone podiam vazar para fora. Os implantes mais novos têm uma concha externa muito mais espessa, com menor chance do silicone vazar. O corpo produz tecido em torno de um implante, chamada cápsula, e mesmo que haja vazamento de silicone, em todas as mulheres,, exceto em algumas, o corpo seqüestra o silicone dentro da cápsula. Muito ocasionalmente o silicone pode extravasar para os tecidos adjacentes, causando inflamação e cicatrizes.

Muitas próteses médicas colocadas no corpo contêm silicone - articulações artificiais e válvulas cardíacas. Quando o silicone cai na corrente sanguines pode ir se alojar em outras partes do corpo, mas, mesmo nessa situação, não parece causar problemas significativos. Por exemplo, até agora não há nenhuma evidência de que quando o silicone vaza ele cause problemas articulares ou qualquer outra doença. Existem implantes alternativos que usam água salgada ou óleo de soja. Cerca de uma em 10 mulheres experimentam problemas com o implante porque a cápsula ao redor do implante deforma-se ou endurece, causando dor.

Os implantes antigos tinham uma superfície lisa, mas os mais novos têm uma superfície irregular e rugosa, o que faz com que a prótese provoque muito menos endurecimento da cápsula.

Infecções podem aparecer, mas isto é evitado dando-se antibióticos durante e depois da operação.

Uma alternativa aos implantes artificiais é utilizar pele e músculos de outras partes do corpo para substituir a mama perdida. Esses podem ser tirados das costas ou do abdômen. Quando o método de "retalho cirúrgico das costas" é o escolhido, usando-se um músculo chamado latissimus dorsi, é necessário um implante além do músculo para se atingir um tamanho apropriado da mama.

Algumas vezes também é possível transferir gordura juntamente com o músculo do abdômen; sendo assim, o implante não se faz necessário.

As grandes desvantagens de se usar esta abordagem é que o tecido transplantado nem sempre sobrevive. Este é o motivo pelo qual cerca de um em cada 100 retalhos das costas e uma em 20 operações de retalhos cirúrgicos do abdômen são mal sucedidos.

Se o cirurgião usa músculo ou implante para reconstruir a mama, é possível reconstruir o mamilo em um tempo posterior. Isto se consegue pelo transplante de alguma pele mais escura da parte superior interna da coxa ou fazendo-se uma tatuagem para criar uma aréola. Alternativamente, uma solução mais simples é o uso de adesivos de mamilo com aspecto bastante natural.

Radioterapia

As evidências indicam que as mulheres que sofreram uma cirurgia conservadora de mama beneficiaram-se, posteriormente, do tratamento radioterápico, mas este só é necessário para um quarto das pacientes após uma mastectomia.

A radioterapia mata as células em crescimento. Numa mama normal, somente poucas células crescem simultaneamente, mas o câncer consiste de células que estão crescendo continuamente. A radioterapia, portanto, tem o maior efeito sobre o câncer, embora inevitavelmente produza danos superficiais a outros tecidos.

Como é feita a radioterapia?

Você provavelmente terá de ir ao ambulatório de um hospital, diariamente, por quatro a cinco semanas para fazer a radioterapia; a sessão dura poucos minutos e é indolor. Parece um pouco como passar por um raio-X e você não precisa preocupar-se pois ela não a torna radioativa de jeito algum! Antes da primeira dose, é feita uma marca em sua pele com um corante semipermanente para que qualquer pessoa que, cada vez, vá aplicar a radioterapia certifique-se da posição exata. Você terá de ficar completamente imóvel durante a aplicação.

Depois de alguns dias de radioterapia, sua pele fica avermelhada e um pouco lesada, como se você tivesse tomado banho de sol por muito tempo. Até o fim da série pode ser que apareçam, também, algumas bolhas na pele. Alguns radioterapeutas preferem que as pacientes mantenham secas as áreas tratadas, aplicando somente creme, pelo mesmo motivo que ao colocar água na pele queimada do sol você pode estar provocando machucados. Outros médicos acham que a área deve ser mantida úmida. Siga a orientação de seu próprio radioterapeuta porque ele ou ela decidirão o que é melhor para você. Mas você deve proteger do sol a área tratada. Atualmente, há poucos efeitos colaterais decorrentes da radioterapia; por exemplo, ela não faz cair o cabelo nem faz com que você se sinta indisposta, embora até o fim do tratamento talvez possa sentir um pouco de cansaço. Algumas pacientes que passaram por radioterapia na mama podem tossir um pouco, devido ao fato de a radioterapia ter atingido uma parte do pulmão exatamente sob a mama. Isto pode ocasionar uma leve lesão do pulmão provocando uma irritação que resulta na tosse. Ocasionalmente você pode sentir um pouco de falta de ar. Como há tratamentos específicos para estes problemas, se os tiver, avise seu médico.

Consultas para acompanhamento

Se você fez uma cirurgia conservadora de mama, terá de fazer um exame médico completo a cada seis meses, por um ou dois anos e, após este período, anualmente, devendo fazer também uma mamografia anual ou a cada dois anos, de ambas as mamas. Se você passou por uma mastectomia, o exame médico completo deve ser feito a cada seis meses no primeiro ano após a cirurgia e depois anualmente, fazendo uma mamografia anual da mama restante, a cada um ou dois anos.

Tratamentos medicamentosos

Uma das vantagens que os medicamentos têm sobre os outros tratamentos como a cirurgia e a radioterapia é que atingem todas as partes do corpo. Isto significa que eles podem agir sobre as células cancerosas que se espalham em tão pequenas porções que não podem ser detectadas. Como resultado disto, os medicamentos podem prevenir a recidiva do câncer por meses ou mesmo por vários anos após o tratamento.

Se, ao ser diagnosticado o câncer já tiver se disseminado, os medicamentos podem ser o único meio prático de trata-lo. O tratamento medicamentoso geralmente usado no câncer da mama tem duas categorias principais: hormônios e quimioterapia.

Hormônios

A maior parte dos cânceres de mama é afetado pelos hormônios, principalmente pelo estrógeno. Os outros hormônios naturais que afetam o câncer de mama são os progestogênios. Em doses baixas parecem não ter muita influência, mas em doses altas os progestogênios podem fazer com que o câncer diminua tão eficazmente como o fazem outras manipulações hormonais, tais como a remoção do estrógeno ou o uso de antiestrógenos.

É possível determinar se um tumor é sensível a hormônios através de um exame químico em amostras do mesmo, recolhidas numa biópsia. Na verdade, a maior parte dos cânceres de mama é sensível ao estrógeno. Há, entretanto, uma tendência entre as pacientes jovens a apresentarem uma maior incidência de cânceres de mama insensíveis ao hormônio e uma tendência entre as pacientes mais velhas (mulheres na pós-menopausa) a terem uma incidência maior de cânceres sensíveis ao hormônio.

Tumores sensíveis ao estrógeno - Em mulheres na pós-menopausa, cerca de duas entre três cânceres sensíveis ao estrógeno, mas a proporção cai para uma entre três mulheres jovens na pré-menopausa. As células do câncer sensível ao hormônio têm receptores na superfície que reagem ao estrógeno, fazendo com que as células se multipliquem mais rapidamente.

O tamoxifeno é um medicamento que atua bloqueando os efeitos do estrógeno no tumor, o que resulta na sua destruição em algumas pacientes, enquanto que em outras na prevenção de crescimento posterior do tumor. Ambos os efeitos são de grande benefício para controlar a doença e remover os sintomas de câncer. O efeito do tamoxifeno pode durar por vários meses ou anos em algumas pacientes, embora seja impossível predizer quanto o efeito irá durar.

O único efeito colateral realmente sério do tamoxifeno é duplicar a incidência de câncer do endométrio na parede do útero. Indubitavelmente, esse efeito foi enfatizado em excesso pela mídia sendo que o risco, na verdade, é bem pequeno. Desde que se interrompa o tratamento dentro de cinco anos, os riscos do desenvolvimento de câncer endometrial são extremamente baixos. Há evidências que sugerem que o tempo ideal de se tomar tamoxifeno como proteção contra o câncer é, provavelmente, de cinco anos.

Outros medicamentos

Efeitos colaterais do tratamento medicamentoso
Infelizmente muitos dos medicamentos anti-câncer possuem efeitos colaterais desagradáveis, os mais freqüentes são relacionados abaixo. Entretanto, um paciente não precisa, necessariamente, sofre de um ou de todos os efeitos colaterais.
Terapia Hormonal Toxicidade
Extração dos Ovários Ondas de calor da menopausa e suores, rigidez das articulações, diminuição do libido e ressecamento vaginal.
Tamoxifeno Os efeitos acima, mais ganho de peso, náuseas, efeitos nos olhos, risco de câncer endometrial, complicações tromboembólicas.
Inibidores Específicos Os mesmo da extração dos ovários, mais náuseas da aromatase.
Progesterona Aumento de apetite, ganho de peso, sangramento vaginal, tromboembolismo.
Anti-Estrogênicos Não há ondas de calor e nem suores, etc.

Uma nova classe de medicamentos para o tratamento do câncer de mama, os chamados inibidores de aromatase, estão disponíveis há alguns anos e vêm provando ser bem eficazes.

Basicamente são usados em mulheres na pós-menopausa e com sua ação bloqueiam a produção de estrógenos, ainda intensa neste período da vida das mulheres. Ao bloquear a produção do estrógeno, eles privam as células cancerosas da mama do estrógeno, o qual age como um estimulante. Esta é sua única ação semelhante a dos tamoxifeno, mas os inibidores de aromatase ainda agem depois que o tamoxifeno fracassou no controle do tumor. Por serem tão bem tolerados, os inibidores de aromatase atualmente estão sendo considerados como uma alternativa ao tamoxifeno para o tratamento da doença precoce.

Os Ipg também estão sendo usados para o tratamento de câncer de mama num grande número de pacientes, sendo utilizados quando a terapia inicial com o tamoxifeno ou um dos novos inibidores de aromatase falharam. O mecanismo da ação da progesterona é complexo e pouco dele se entende, mas este medicamento vem tendo um bom desempenho por vários anos para o controle da doença.

Os principais motivos pelos quais se opta pelo tamoxifeno e pelos inibidores de aromatase e não pelos progestogênios são seus efeitos colaterais. Estes são mínimos ou leves no caso dos dois primeiros medicamentos, mas os progestogênios podem causar complicações como ganho de peso, sendo que o problema aumenta quando a dose é muito alta. Uma análise do quadro dos efeitos colaterais do tratamento medicamentoso mostra alguns destes efeitos mais comuns decorrentes da terapia hormonal e quais os medicamentos que estão especificamente a eles associados.

Quimioterapia

Este tratamento envolve a administração de uma combinação de medicamentos anti cancerosos, geralmente três de uma só vez. O objetivo principal de cada medicamento é identificar e matar as células que estão crescendo e se dividindo ativamente. Infelizmente, os medicamentos anti cancerosos não conseguem reconhecer especificamente as células cancerosas e podem matar outras células ativas que estão se dividindo, como as células da medula óssea (e cabelo). A medula é um tecido extremamente importante para o corpo porque produz as células do sangue e as células do sistema imunológico que atacam as infecções.

Os medicamentos que destroem estas células acabam por ocasionar complicações tais como a anemia, tendência a infecções e problemas com a coagulação sangüínea, resultando numa tendência a sangramentos mesmo depois de traumas bem comuns.

Os maiores problemas com o sangue, entretanto, dizem respeito às células brancas que fazem parte de nossa defesa contra a infecção - há uma renovação tão grande no número de células brancas do sangue que elas são particularmente sensíveis aos danos causados pelos medicamentos quimioterápicos tóxicos.

Medicamentos que Destroem o Câncer
Esta bomba de quimioterapia usada pela o paciente permite a infusão contínua e precisa de doses de medicamentos anti-cancerígeno numa veia próxima ao ombro.

Os segredo dos bons resultados da quimioterapia contra o câncer encontra-se na combinação dos medicamentos usados que são escolhidos para minimizar os danos causados ao sangue e ao mesmo tempo maximizando o dano às células cancerosas.

Algumas vezes a quimioterapia é administrada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor para que o cirurgião, ao operar o paciente, possa causar menores danos à mama.

A quimioterapia contra o câncer é geralmente administrada através de uma injeção endovenosa no braço. Pode ser feita num ambulatório de hospital, mas algumas pessoas preferem passar a noite após a terapia. Os tratamentos variam, mas cada sessão geralmente dura uma hora e meia e é repetida a cada três semanas. Algumas pessoas preferem permanecer no hospital depois de uma sessão de tratamento, especialmente se forem muito ansiosas. Elas podem ficar amedrontadas pelo fato de necessitarem da quimioterapia porque ouviram falar de seus efeitos colaterais desagradáveis, dos enjôos e da perda de cabelo. De maneira alguma todas as pessoas passam por um ou por todos estes problemas. Alguns dos medicamentos anti cancerosos, atualmente, causam um pouco ou nenhum enfraquecimento do cabelo e os remédios contra náuseas dados juntamente com a quimioterapia funcionam muito bem. Os sedativos e/ou medicamentos contra náuseas podem ser dados endovenosamente, caso necessário.

Um dos efeitos colaterais menos conhecidos da quimioterapia é provocar a menopausa precoce em mulheres que ainda estão menstruando. Possivelmente isto ocorre, em particular, nas mulheres que se encontram perto dos 40 anos e até os 50, mas mesmo algumas pacientes mais jovens podem ter uma interrupção temporária de suas menstruações como resultado dos efeitos da quimioterapia na produção de hormônios pelos ovários. Geralmente, as pacientes jovens voltam a ter menstruação após a quimioterapia, e a menopausa natural que venham a ter posteriormente é adiada por vários anos.

O que isto indica é que, exceto em pacientes jovens, a quimioterapia possivelmente afeta a fertilidade e algumas mulheres que adiaram a gravidez tomam providências efetivas na tentativa de armazenar óvulos antes da quimioterapia para que tenham a possibilidade de formar uma família depois que o câncer de mama for tratado. O método mais confiável para conseguir este objetivo é ser tratada por um médico especialista em fertilidade e fazer a estocagem "in vitro" dos óvulos fecundados, (fertilização "in vitro" FIV). Experimentalmente, alguns laboratórios estão verificando a possibilidade de estocar óvulos não-fertilizados, mas no momento esta técnica não está aprovada e não é confiável.

Nem todas as mulheres que passam pela quimioterapia terão a sua fertilidade afetada, assim é aconselhável que elas evitem a gravidez pelo uso de métodos anti-concepcionais, tais como o uso de preservativos, porque as pílulas anticoncepcionais podem causar um efeito adverso no câncer de mama.

Quimioterapia intensiva - Em alguns casos, a quimioterapia comum pode ser inadequada porque o tumor é particularmente agressivo e um tratamento muito intenso passa a ser necessário para eliminar todas as células do tumor. A dose do medicamento tem de ser tão alta que destrói, também, as células da medula da pessoa e, para se contrapor a isto, células sadias devem ser retiradas da medula antes da quimioterapia e devolvidas depois.

Embora a quimioterapia intensiva envolva elementos de risco, é ainda a melhor opção para alguém que tenha um tumor muito agressivo e, no momento, estão sendo feitas na Europa experiências clínicas controladas desta técnica.

TRH

A quimioterapia e a terapia hormonal podem produzir sintomas de menopausa e podem, na verdade, induzir artificialmente uma menopausa permanente. Muitas pacientes perguntam se é possível fazer a TRH para aliviar os sintomas desagradáveis da menopausa. A orientação da maioria dos centros é para que não se faça a TRH até que outras alternativas tenham sido tentadas, embora ninguém saiba se a TRH afeta adversamente ou não o câncer de mama. O problema é que a TRH é feita com a administração de doses baixas de estrógeno, que, na teoria, pode estimular um novo crescimento de algumas formas de câncer de mama. Experiências clínicas vêm sendo feitas para se verificar se a TRH pode ser usada com segurança, mas as respostas ainda vão demorar alguns anos. Há outras maneiras de se aliviar os sintomas da menopausa causados por tratamentos anticancerosos, algumas vezes com o envolvimento de medicamentos tais como baixas doses de pregesterona e algumas vezes modificando-se o estilo de vida, com o uso de roupas que tendem a reduzir o calor (soltas e feitas de material natural e não de fibras sintéticas).

Medicina complementar

Muitos médicos se preocupam com a idéia de que algumas pessoas com câncer de mama optem exclusivamente pelo uso de medicina alternativa quando sua doença é sensível ao tratamento convencional. Mesmo assim, muitas pessoas encontram um grande consolo para o controle de suas condições com fititerápicos ou outras práticas da assim chamada medicina natural.

A abordagem mais sensata é discutir o fato aberta e honestamente com seu clínico-geral. Ele ou ela provavelmente não farão quaisquer objeções, desde que você não opte pela medicina complementar no lugar do tratamento médico convencional.

Quando a cura não é possível

Apesar dos maiores esforços das equipes médicas e cirúrgicas, algumas mulheres com câncer de mama podem atingir um desenvolvimento tal da doença que impeça a sua cura. Mesmo quando isto acontece, ainda há muito a ser feito para ajudar a mulher em si e sua família.

Quase sempre é possível controlar sintomas tais como a dor e a náusea e as equipes de cuidados paliativos serão compostas de todos os especialistas necessários. Assim, a equipe pode orientar tanto o clínico-geral como o departamento de oncologia do hospital quanto ao uso ideal de medicamentos tais como os analgésicos, medicamentos que combatem a náusea e a diarréia e os que maximizam o apetite das pacientes, muitas vezes insuficiente, como resultado da doença ou do tratamento. Deve ser lembrado aqui que objetivo único da intervenção da equipe de paliativos é dar 'a paciente a melhor qualidade de vida possível, com o mínimo de sintomas da doença e o menor número de efeitos colaterais decorrentes do tratamento.

Pontos centrais

  • Hormônios sintéticos são medicamentos muito eficazes para tratar os cânceres de mama sensíveis a hromônios.
  • As doses e os esquemas quimioterápicos são planejados de tal forma a otimizar o efeito anto-canceroso e minimizar os efeitos lesivos sobre os tecidos normais.
  • Os tratamentos paliativos do câncer de mama são freqüentemente ministrados em conjunto com a equipe especializada em câncer de mama, a fim de melhorar a qualidade de vida da paciente.

Cuidado ao misturar anticoncepcionais e antibióticos!

De acordo com pesquisa publicada na Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo (volume 12; número 3), se tomada junto com antibióticos, a pílula anticoncepcional pode não fazer efeito, deixando as mulheres desprotegidas contra uma gravidez indesejada.

A pesquisa relata que ocorreu uma maior incidência de sangramento entre as menstruações, em mulheres que usavam contraceptivos orais e, ao mesmo tempo, tomavam a rifampicina (antibiótico para tratamento de tuberculose). O sangramento, caso não tenha ocorrido antes, significa que a pílula perdeu a sua eficácia. O esperado é que a pílula anticoncepcional falhe em apenas 1% das vezes, mas parece que isto não ocorre, quando há uma associação com antibióticos.

Os contraceptivos orais, compostos pelos hormônios estrogênio e progesterona, atuam inibindo a ovulação, atrofiando o revestimento do útero e dificultando a passagem dos espermatozóides, devido ao aumento da viscosidade do muco cervical. Para minimizar os riscos cardiovasculares e outros efeitos colaterais associados às pílulas, as dosagens hormonais desses remédios foram reduzidas. Normalmente, as concentrações baixas da pílula, não interferem com os resultados esperados. Porém, quando associados com antibióticos ou antimicrobianos, os níveis hormonais podem cair ainda mais, comprometendo a eficácia do anticoncepcional.

Os médicos e dentistas devem estar alertas para este fato, pois quando há necessidade de se prescrever um antibiótico para a paciente, é preciso saber se ela está em uso de anticoncepcional, mais especificamente, da pílula.É raro uma paciente informar ao dentista que toma pílula anticoncepcional. Por isso, ele deve adverti-la sobre o risco de interação medicamentosa e encaminhá-la a um médico.

Dia Mundial do Coração

O último Domingo de setembro (neste ano dia 28) foi escolhido para ser o Dia Mundial do Coração. Em mais de 90 países ocorrem as mais diferentes atividades, sempre procurando esclarecer sobre a prevenção doenças do coração e alertas sobre novas descobertas. Neste ano a World Heart Federation (Fed. Mundial do Coração) além da WHO (Organização Mundial da Saúde - OMS) escolheram o tema: a Mulher e as Doenças do Coração e Derrame Cerebral.

Prevenir os problemas de saúde na mulher tem trazido alentadores resultados, no que tange à mudança de estilo de vida como atividade física regular, abandono do cigarro, alimentação saudável, controle dos níveis de pressão arterial e do peso. Com isso a vida tende a ser longa com qualidade.

Pesquisas oficiais da OMS concluíram que 60% das mulheres identificaram o câncer de mama como seu maior inimigo, mas as mortes entre as mulheres devidas às doenças cardiovasculares (coração e derrame cerebral) são oito vezes mais freqüentes. Este fato motivou a revista norte-americana TIME a colocar como matéria de capa o trabalho da jornalista Christine Gorman: “The No 1 Killer of Women, no, it´s not breast cancer. More women die of heart disease than of all cancer combineted”, que esclarece a essa terrível questão.

Sabe-se que a mulher é a primeira pessoa da família que acode um parente doente, ela percebe mudanças na saúde de todos, marido/companheiro, filhos, avós e até de amigas, porém dedica pouca importância à sua saúde. Com as estatísticas mostrando que as doenças do coração e o derrame são largamente preveníveis através do estilo de vida saudável, o temático de prevenção da Saúde Cardiovascular da Mulher ficou muito apropriado. Lembro que a reposição hormonal, do ponto de vista de obter algum benefício cardiovascular não está mais indicada, além de ser contra-indicada em quem apresenta doenças como diabetes, hipertensão arterial ou cardiopatia e outros problemas circulatórios.

Deve-se corrigir sempre os níveis, mesmo se estiverem pouco aumentados, do colesterol e triglicérides. Vale a pena insistir para não acreditar em promessas de rejuvenescimento, o que é bastante lógico, a busca de beleza estética, não é negativa mas deve ser orientada por profissionais honestos e éticos. O que se deve buscar é o envelhecimento com dignidade e qualidade. Infelizmente, quilos de vitaminas e alguns produtos especiais ( fórmulas secretas !!) não tem comprovação médica de sua eficácia. Nas dúvidas do que fazer, procure outras opiniões de profissionais experientes. Nesse dia especial escolha um caminho simples ou melhor, descomplicado para a sua saúde.